As recentes trocas de ministros dão uma configuração mais organizada e coesa ao governo federal.
Na Saúde, Mandetta usava o cargo e a crise sanitária como palanque e Sérgio Moro, com suas inegáveis qualidades, era independente demais, tinha projetos que extrapolavam as metas do governo Bolsonaro.
Ao enfrentar os problemas de frente e realizar a troca de comando nas duas pastas, o presidente Jair Bolsonaro mostrou pulso firme e saiu fortalecido.
Neste momento crítico da vida nacional, em que enfrentamos a pandemia de Covid 19 associada a uma crise econômica sem precedentes, o que menos o Brasil precisa é de ministro realizando voo solo.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, dá o exemplo de como se deve agir. Guedes é forte, tem brilho próprio, mas compreende a sua missão.
Hábil negociador, o ministro da Economia não age de forma independente. Ele entende as regras, obedece a hierarquia e, por isso, se revela cada vez mais necessário ao governo.
Com André Luiz de Almeida Mendonça confirmado hoje no Ministério da Justiça e da Segurança Pública o presidente Jair Bolsonaro sai fortalecido e o governo fica mais alinhado às suas diretrizes.
E ainda fica aberta a possibilidade de desmembramento do Ministério em dois, o que pode ser útil na nova ordem de negociações com o Congresso Nacional.
Com esses movimentos, o governo está identificando e diminuindo o cacife de seus inimigos e formando novos aliados.
É acertada a negociação de cargos e posições dentro do governo, uma prática necessária e legítima em governos democráticos.
A indicação de políticos é parte do jogo. O que não pode é colocar nos cargos pessoas interessadas em roubar.
Ao atender as bases parlamentares e os partidos políticos, o presidente precisa prestigiar pessoas competentes e honestas, dispostas a fazer política no sentido nobre da palavra.
Hoje, o Diário Oficial também traz o novo diretor-geral da Polícia Federal: Alexandre Ramagem, um nome de total confiança do presidente.
A nomeação reduz a pressão sobre os filhos do presidente Jair Bolsonaro ou, pelo menos, evita perseguições. Ao mesmo tempo, cria um poderoso instrumento para pressionar seus adversários e o Congresso.
Governadores e prefeitos que insistem no isolamento social também devem ser enquadrados. Eles não têm o direito de quebrar o país em troca de interesses particulares.
Milhares de empresas fecharam suas portas. Muitas outras vão fechar. O desemprego disparou e o número de famílias que já estão passando fome só aumenta.
O Brasil está à beira de um colapso econômico e social. Daqui para convulsões, saques e violência generalizada é um passo.
Depois de duas semanas de instabilidade, Bolsonaro reafirma seu poder e segura com mais firmeza a caneta de Presidente da República. Está apto a conduzir o País em clima de harmonia entre os Poderes da República e com unidade interna no governo.
Sob essa liderança fortalecida, é hora do executivo, legislativo e do judiciário se concentrarem na superação da crise sanitária, na volta do país à normalidade e na recuperação da economia.
Precisamos retomar a economia à carga total para dar condição às empresas de produzir e gerar empregos; aos governos de arrecadar e investir e às famílias de viver com saúde, renda e dignidade.
Necessitamos do Presidente fortalecido e de unidade a bem do Brasil!
Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador do SEST SENAT
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