Está na hora de parar esse debate ECONOMIA x SAÚDE e cuidar dos dois problemas juntos, de forma rápida, inteligente e firme. É assim que vamos evitar uma catástrofe, seja provocada pelo vírus, pela fome, pelo desespero, ou pelos três juntos. O que está faltando no Brasil é coordenação e definição de qual caminho seguir. É preciso cuidar da saúde e a economia tem que estar ativa. O Brasil precisa produzir, as pessoas trabalhar, consumir e o governo arrecadar. O Japão nos mostra que é possível controlar a Covid 19 sem destruir a economia. Com a população mais idosa do mundo e alta densidade demográfica, eles continuam com o comércio aberto e todo mundo trabalhando normalmente. A considerar os defensores do isolamento social radical, seria uma tragédia. Mas não é o que está acontecendo lá. O número de casos de Convid 19 não explodiu. O que os japoneses fizeram foi adotar rígidas práticas de higiene pessoal e de proteção para os idosos. Todos usam máscaras, lavam as mãos, evitam contato físico e aglomerações. Simples assim. Esse é o caminho que o Brasil deve seguir. O governo deve tomar medidas rápidas e enérgicas para evitar o alastramento da pandemia e, ao mesmo tempo, tem que garantir a volta à normalidade para salvar a economia, evitar quebradeira, desemprego em massa, desespero, saques e violência. O governo deve determinar: PARA IDOSOS E DOENTES CRÔNICOS isolamento social total e cuidados com a higiene e, PARA PESSOAS ABAIXO DE 65 anos o uso obrigatório de máscaras em locais públicos, no trabalho, nos ônibus, no metrô, em todas as escolas etc. Eventos e aglomerações públicas devem ser proibidas. Máscaras e álcool em gel precisam ser distribuídos massivamente. Sem máscara, criança não entra na escola, trabalhador não entra na empresa e ninguém anda nas ruas. Uma forte campanha educativa, de mudança de hábitos de higiene, deve ser realizada imediatamente em todos os meios de comunicação. Governo e empresas devem distribuir vitaminas e outros suplementos para aumentar a imunidade da população. Onde há grande trânsito de pessoas é necessário intensificar a desinfecção. Cada pessoa deve assumir a responsabilidade por sua saúde e das pessoas no seu entorno. As famílias devem cuidar dos seus idosos; trabalhadores e estudantes devem ter cuidado ao transitarem nas ruas e ao chegar em casa. Higiene e máscara... Higiene e máscara... Higiene e máscara. Sempre! Guerra é guerra... Cabe ao governo federal baixar as regras. Usar tudo que a Constituição Federal permite para esse fim. Estados e prefeituras serão obrigados a seguir à risca. As forças de segurança devem estar a postos para orientar e punir quem insistir em desrespeitar as regras de segurança sanitária e cidadão que desrespeitar tem que receber multa e prisão em caso de reincidência. O governo Bolsonaro tem que ser firme nessas determinações. Não pode ouvir apenas os médicos, que temem ser contaminados e não querem encarar decisões difíceis, nem fazer “escolhas de Sofia”. Na área econômica, continuar o apoio e incentivos às empresas para garantir empregos e suporte financeiro às famílias vulneráveis. Ficar em casa de braços cruzados não vai nos salvar. O VÍRUS VAI CONTINUAR CIRCULANDO até porque as pessoas continuam em contato umas com as outras. Cada um precisa fazer a sua parte para enfrentar essa pandemia com o mínimo de sofrimento possível e sem destruir a capacidade nacional de produzir, gerar emprego e renda para a população. Não há mais tempo a perder! PRECISAMOS VOLTAR À NORMALIDADE respeitando as obrigações. É MELHOR QUE MANTER AS PESSOAS PRESAS.
Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador do SEST SENAT
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