top of page
Buscar
Clésio Andrade

Há luz no fim do túnel

Não faltam motivos para que os brasileiros renovem as esperanças em dias melhores. A vacinação em massa começou a debelar a pandemia de Covid 19 e a economia está dando sinais de que entrou num ritmo vigoroso de recuperação que tem tudo para acelerar nos próximos meses.


A experiência do município de Serrana, no interior de São Paulo, mostra que, ao imunizar 75% da população contra o coronavírus, a epidemia é controlada e a vida pode voltar completamente ao normal. O mesmo está acontecendo em outras partes do mundo, como Israel e Estados Unidos. Tudo indica que, no segundo semestre, o Brasil também terá controlado o avanço da doença.


Na área econômica, as perspectivas também são boas. O Relatório Focus, publicado ontem pelo Banco Central, informa que a expectativa para a economia este ano passou de alta de 3,52% para elevação de 3,96% do Produto Interno Bruto (PIB). Outros economistas e bancos, já dão como certo o crescimento de 5%. Esse aumento do PIB se reflete na dívida pública que, em abril, caiu para 86,7%.


O investimento no Brasil também começou a esboçar reação, depois da queda histórica de 4,1% da economia em 2020 provocada pela pandemia. Já foram anunciados R$ 164,5 bilhões em projetos de investimento este ano até meados de maio, de acordo com o Boletim de Investimentos do Bradesco. Em 12 meses, o montante chega a R$ 235 bilhões.


Um novo ciclo de alta das commodities, puxando as exportações da agroindústria e da mineração, leilões de portos, ferrovias, aeroportos, energia e saneamento, transformações digitais e uma economia mais aquecida do que se pensava meses atrás explicam o movimento dos investidores.


Todos estes resultados são animadores, mas o Brasil precisa de muito mais para criar oportunidades de emprego e renda para 14 milhões de desempregados e conter a escalada da crise que ameaça a estabilidade social do país.


As empresas estão retomando a produção, mas os postos de trabalho extintos devido ao enxugamento das equipes e pela pandemia não serão recriados. Agora, é verdade que pequenos negócios que faliram poderão ser substituídos por outros que de alguma forma gerarão empregos. As grandes empresas, também, poderão, para suprir a mão de obra referente a esse crescimento econômico, criar pequenas estruturas de cursos básicos e conhecimentos gerais, além da profissão que o colaborador vai exercer. Cabe ao governo ajudar nessas alternativas para acomodar as necessidades básicas da população.


Uma das boas soluções para incrementar a renda das pessoas é o Fundo Brasil proposto pelo ministro da Economia Paulo Guedes. Trata-se de um fundo que concentraria parte de ações de estatais, conforme temos defendido, sendo usado para fazer uma forte transferência de renda para a população.


Além de gerar renda para as pessoas, este fundo social é uma forma criativa de acelerar o projeto de privatização de estatais que teriam seu valor de ações remanescentes duplicados. Este sim é o projeto fundamental para mudar o padrão brasileiro de desenvolvimento.


Além disso, o governo tem que privatizar o restante vendendo as ações necessárias para criar fortes investimentos em infraestrutura. Com um Estado pesado, ocupado em manter privilégios e em cobrir a incompetência das empresas estatais, a economia, em vez de decolar, fica fazendo vôos de galinha como temos visto nas últimas décadas.


O presidente Jair Bolsonaro tem tudo para inverter a lógica esquerdista de manutenção de um Estado forte e pesado sustentado por uma população pobre e sacrificada.


O Brasil precisa dar um salto semelhante ao que fez a Alemanha após a derrubada do muro de Berlim. Na reunificação, para tirar o lado comunista da fome e do atraso, o governo fez o maior e mais rápido programa de privatizações da história. A Alemanha deixou para trás o esquerdismo estatal, privatizou tudo e, em pouco tempo, se tornou a grande potencia mundial que é hoje.


A estimativa é de que as privatizações renderão algo em torno de R$ 1 trilhão para serem investidos na modernização da infraestrutura nacional e na geração de emprego e renda para a população.


O país tem duas formas de gerar emprego. Uma é continuar concedendo as áreas de infraestrutura para que a iniciativa privada possa fazer os investimentos necessários. A outra é vender o patrimônio imobiliário e privatizar todas as empresas estatais. Com o dinheiro arrecadado, o país terá condições de melhorar a infraestrutura e reduzir o custo Brasil.


Se Bolsonaro quiser, ficaremos livres do Estado de esquerda, sem dezenas de estatais drenando riquezas, com geração massiva de empregos e com crescimento econômico sustentável.


Se Bolsonaro conduzir o governo nessa direção, o Brasil se tornará uma grande nação. Próspera, moderna e segura para todos.


Se seguir a luz que se acendeu no fim do túnel, Jair Bolsonaro salvará o País da sina do atraso eterno e se tornará o presidente mais importante deste país.



Se Bolsonaro quiser, é reeleição na certa.



Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador do SEST SENAT




Posts recentes

Ver tudo

Cemig, o caos

O tratamento dado pela Cemig aos consumidores de energia elétrica em Minas Gerais ultrapassa todos os limites do bom-senso. A má...

Komentáře


bottom of page