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Clésio Andrade

O Brasil não pode cair no golpe de Maia

A democracia brasileira está em risco e deve ser protegida. O risco não vem de manifestações de pequenos grupos que pedem intervenção militar. Todos sabemos que não há chance de as Forças Armadas deixarem suas funções institucionais para implantar um regime autoritário no Brasil. Esse tempo ficou lá trás. A ameaça à democracia vem da presidência da Câmara dos Deputados, articulada com alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, governadores, prefeitos e outros políticos oportunistas. Estão esticando a corda para forçar o impeachment do presidente Bolsonaro. Liderado por Rodrigo Maia, esse grupo está minando as forças do governo federal, endividando o país e criando um passivo monstruoso para as futuras gerações. Estão planejando um golpe sem se preocuparem com os prejuízos que isso está causando e vai causar ainda mais ao Brasil e aos brasileiros. Para eles, a pandemia de coronavírus, o fechamento de milhares de empresas, o desemprego em massa, a fome crescente, o desequilíbrio das contas públicas, a violência e a instabilidade social pouco importam. O interesse pessoal de cada um está na frente dos interesses do país. Rodrigo Maia busca seu terceiro mandato de presidente da Câmara Federal e para isto já se aliou com as esquerdas visando derrubar o Presidente Bolsonaro. Dória, Witzel e Ibanéis sonham com a presidência da República, Alcolumbre tenta se consolidar como liderança absoluta no Senado e, assim, eles e políticos como Covas, Helder e tantos outros jogam com a saúde e com a sobrevivência da população. Estão quebrando o país e o povo vai passar fome. São golpistas e contam com apoio de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, que deveriam defender as instituições e não tramar contra elas. Até Fernando Henrique Cardoso entrou na onda de ataques a Bolsonaro. Devia ficar calado na sua aposentadoria. Não está ajudando nada. Se ele é parlamentarista por convicção, como diz, porque não implantou esse modelo em seu mandato? São todos golpistas e devem ser punidos por tramar contra as instituições democráticas e contra o presidente legitimamente eleito. Usam a doença e o medo como arma de controle da opinião pública e, para isso, têm a cumplicidade da grande imprensa. Essa guerra política ultrapassou todos os limites e está levando ao Brasil para o abismo e boa parte da população ao desemprego e fome. Temos que tomar posição. Nós, empresários, devemos reafirmar apoio ao Governo Federal e ao presidente Jair Bolsonaro. Não é hora de mudanças drásticas no comando da nação. O Brasil precisa de estabilidade para se recuperar do baque que a economia está sofrendo por causa do absurdo isolamento social imposto por governadores e prefeitos. O presidente Bolsonaro tem sido inábil na condução da crise. Em vez de fazer mais inimigo, deve buscar a moderação, unidade, conclamando como líder e grande estadista a união nacional neste grave momento. Devemos seguir em frente com Bolsonaro. Este é o governo que tem um bom projeto e é o que melhor representa os nossos ideais liberais. Temos que barrar o golpe parlamentar que está em curso. Se Bolsonaro cair, o vice Mourão não terá sustentação da extrema direita e nem apoio popular. Terá que ceder ao toma-lá-dá-cá. Teremos ainda mais instabilidade. Se cair todo o governo, e houver novas eleições, a esquerda volta ao Governo Federal. Hoje, 30% dos eleitores são de direita e estão com Bolsonaro, outros 25% seguem a esquerda e 45% ninguém sabe para onde vão. Com o Brasil quebrado e dividido, não podemos correr o risco de ter a esquerda da volta ao poder. Chega de guerra política! Chega de golpismos!



Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador do SEST SENAT

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