A paralisação da economia, no Brasil e em várias partes do mundo, está causando uma epidemia de desemprego, miséria, medo e desesperança. O efeito Covid 19 tem proporções muito maiores do que as mortes provocadas diretamente pelo vírus. No Brasil, milhares de empresas e de negócios fecharam as portas. Outros vão fechar, se nada for feito. Os dados são alarmantes. A indústria automobilística, por exemplo, setor que movimenta uma enorme cadeia de produção e gera milhares de empregos, já registra uma queda de 76% nas vendas. Essa tragédia se repete em praticamente todas as áreas da economia nacional. Sem renda, sem emprego e sem perspectivas, milhões de pessoas estão em desespero. A fome se alastra. Em países como a Itália, gestos extremos, como os suicídios, crescem no mesmo ritmo em que a crise econômica se aprofunda. Essa espiral de destruição tem que parar ou entraremos em um caminho sem volta. Mais cedo ou mais tarde, o vírus estará dominado por medicamentos, vacinas ou imunização natural da população. Mas, se nada for feito para salvar a economia, quando esse dia chegar será tarde demais. O jogo político está pesado. Governadores, prefeitos, Congresso Nacional e parte do Supremo Tribunal Federal estão jogando juntos. O objetivo é inviabilizar o Governo Federal e destituir o presidente Jair Bolsonaro. A epidemia não passa de cenário desse jogo político. Estão levando o país ao caos. Enganam a população. Governadores e prefeitos, que insistem no isolamento irresponsável, prometem que depois da epidemia haverá retorno à normalidade. Impossível. Eles estão destruindo a economia. Deste jeito, não haverá para onde voltar. Com ajuda da imprensa, estão vendendo ilusões para uma população assustada e confusa diante de tanto alarmismo e falta de transparência. Esses governadores e prefeitos são mídia todo dia no jornal Nacional. Com a destruição da economia, não haverá um normal para onde voltar. Sem empresas, onde as pessoas vão trabalhar? Sem emprego, como os trabalhadores vão alimentar suas famílias? Sem produção, como o Estado vai arrecadar impostos? Sem arrecadação, de onde o Estado vai tirar recursos para socorrer a massa de necessitados? Sem esperança, de onde vamos tirar forças para lutar? Governadores e prefeitos irresponsáveis e gananciosos politicamente, que insistem no isolamento social puro e simples, são muito mais destrutivos do que o coronavírus. Pressione seu prefeito. Pressione o governador do seu estado. Exija que eles deixem a guerra política e seus projetos pessoais. Exija que eles deixem de ser gestores da morte e assumam compromisso com a vida. O pequeno conto a seguir resume bem o grande perigo de deixarmos a roda da destruição continuar rodando. ERA SÓ MAIS UMA LOJINHA Era só mais uma lojinha fechada pela Prefeitura durante o COVID-19. Ao fechar "temporariamente" a loja, alguns funcionários foram dispensados e outros tiveram os contratos suspensos. Um dos funcionários desligados teve que parar a faculdade. A faculdades demitiu o professor. O professor cancelou a academia. A academia fechou e devolveu o imóvel. O proprietário do imóvel cancelou a compra de um automóvel. A loja de carros reduziu o quadro de vendedores. Os vendedores reduziram os gastos pessoais no comércio e serviços. Com a redução dos gastos, diminui a tributação. Reduzindo a arrecadação de impostos, a prefeitura não conseguiu pagar os funcionários que entram em greve. Depois do caos instalado, o prefeito pergunta assustado: - tudo isso por uma lojinha? O que ela vendia? - Esperança, ela vendia esperança! Autor Desconhecido Precisamos agir. Cada dia de economia parada, são menos postos de trabalho, menos vidas protegidas e menos futuro para todos nós. Os governadores e prefeitos estão tirando a esperança do povo.
Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador do SEST SENAT
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