De um lado a Petrobras com seus funciinários gordos, ineficientes, salários altos, uma estatal cara, que tem junto seus poucos acionistas investidores, e que também se aproveitam disso. De outro lado, a mesa do povo brasileiro, os caminhoneiros e transportes em geral e os tratores agrícolas, que trazem o nosso alimento. Esta história de preços de combustíveis em paridade internacional é uma baboseira que não se fundamenta em nenhum estudo técnico sério.
A Petrobras tem 80% de seus custos em reais e 80% da produção através de petróleo extraído diretamente de solo brasileiro, com custo em real. Como pode o presidente desta empresa dizer que não tem nada a ver com caminhoneiros e o povo brasileiro? Como não, se todos falam que a empresa é patrimônio do povo?
O controle de preços de gasolina e diesel deveria ser pela ANP como ocorre com a energia elétrica. Uma empresa monopolista não pode estabelecer preço. Há muito tempo a Petrobras virou a Petrossauro.
A Petrobras é a maior herança do fascismo estatizante, do sindicalismo garantia de poder politico de governo e não de Estado.
Não tenho dúvidas de que o atual presidente da Petrobras vai cair, como aconteceu com Pedro Parente.
Já que falam que a Petrobras é do povo, o governo deveria distribuir suas ações para a população, pois, assim, a empresa estaria automaticamente privatizada.
Outra coisa: o governo deve abrir o mercado para outras empresas, já que o petróleo e o subsolo pertecem à União, acabando com esse câncer que é a Petrobrás.
Amigos, saiam dessas ações. Os caminhoneiros não vão parar de protestar enquanto o preço não for justo para eles. O preço vai despencar e vocês não viram nada ainda do que vai acontecer.
Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador do SEST SENAT
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